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Educação antiracista | A Cor do Lápis

A educação antirracista na educação infantil é fundamental para construir uma sociedade mais justa e igualitária. Nessa fase, as crianças estão formando suas primeiras impressões sobre o mundo e é crucial que aprendam a valorizar a diversidade e a combater o preconceito.


A educação antirracista na infância é um pilar essencial para uma sociedade justa. Ao desconstruir estereótipos e preconceitos desde cedo, ela molda cidadãos conscientes, que valorizam a diversidade e promovem o respeito. Essa abordagem cria um ambiente acolhedor, onde todas as crianças se sentem seguras e felizes, prontas para construir um futuro mais igualitário.


Proposta do trabalho: Simular um caso de racismo no contexto escolar da educação infantil; E construir uma atividade prática para trabalhar com as crianças, objetivando resolver a situação problema detectada.


Este trabalho será inspirado em uma situação real que vivenciei como educadora em uma turma do 1º ano do Ensino Fundamental I, há alguns anos.

Confira o vídeo:


Cenário: Era início de ano e Clarissa, uma aluna negra de um bairro afastado da escola, adorava ir à escola para aprender todos os dias. Numa terça-feira, durante uma atividade de desenho, um grupo de crianças coloria figuras humanas. Clarissa pediu emprestado o lápis "cor de pele" para o seu desenho. Ao receber o lápis de uma colega chamada Fernanda, percebeu que era um bege rosado. Fernanda disse: "Cor de pele é clarinha, usa o lápis rosa, que é mais bonito!". Sem questionar ou perceber, Clarissa continuou a pintar o seu desenho. A professora observou a situação. Após um tempo, recolheu os desenhos e percebeu que a "cor de pele" que a aluna negra havia recebido era clara, representando a raça branca, e não a negra, como a aluna Clarissa.


Problematização: A criança branca associa beleza à cor rosa (representando o branco) e feiura à cor marrom (representando o negro), demonstrando preconceito racial. A aluna negra não percebe que isso é racismo e, portanto, não questiona.


Atividade Prática: Celebrando a Diversidade


A professora pendura todos os desenhos coloridos pelas crianças e pede que observem se há semelhanças. Todas as figuras humanas haviam sido representadas com tons claros, e não havia diversidade nas cores, apesar de haver crianças de cores diversas na sala.


A professora, então, pede que fiquem lado a lado, estendam os braços e observem suas cores. Ao se compararem, elas entendem que a cor da pele pode ser diversa.


Então, para concretizar essa percepção, a professora propõe uma nova atividade. Primeiro, eles deveriam escolher um lápis de cor que se aproximasse mais de seu tom de pele. Depois que escolheram seus lápis, a professora pede que desenhem suas mãos e as pintem com seu tom de pele real.


Ao pendurar os novos desenhos em um painel, a professora coloca acima das mãozinhas de cores diversas a seguinte frase: "Somos todos diferentes e especiais". Em seguida, senta em roda e explica sobre as diferentes etnias e raças que o nosso mundo possui, mostrando no tablet pessoas de países e regiões diferentes do Brasil e do mundo, ensinando o termo "diversidade racial". Desta forma ela encerra estas etapas reforçando de forma lúdica e prática para os alunos do primeiro ano sobre as diferenças raciais que existem.


Se você chegou até aqui e como educador já passou por alguma situação no ambiente escolar, compartilhe abaixo também. Como solucionaram isso em sua escola?


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